Ela calada causa agonia, irritação.
Mas se fala, recebe um não.
Nunca o que diz faz sentido ou interessa.
Nunca é motivo para uma conversa,
porque banal ou desconhecido dela.
Mas daí ela se cala, não aguentam,
imploram que fale
que faça algo diferente.
E quando ela tenta,
lhe retornam com indiferença.
De quem é a culpa?
Não interessa. Nunca será nossa
(incluindo ela).
Sempre será (unicamente) dela.
E ninguém experimenta testar outra coisa,
(efetivamente) outra forma de agir.
Ninguém pensa em mudar a si,
porque quem tem que mudar
é ela, que não pode ser quem é.
Um comentário:
Ser quem somos é um risco desde sempre, uma pena... Adorei a poesia
Postar um comentário